Com mais de trinta dias de greve, os servidores públicos de Campina Grande continuam seguindo sem conseguir falar com o prefeito Bruno Cunha Lima, apesar, segundo a categoria, de já ter enviado inúmeros ofícios para o gestor.
Nesta quarta-feira (13), os servidores públicos Dra. Maria Geovana, o diretor do Sintab, Franklin Ikaz, e a técnica de enfermagem, Gilvanete Fernandes, deram entrevista na Rádio Shallon e falaram do descaso e indiferença que a gestão atual tem tratado os servidores públicos.
“Já mandamos diversos ofícios para o prefeito e não há resposta. A gente está em greve não porque não quer trabalhar, a gente que trabalhar, mas a gente quer ter condições de trabalho o que não temos. Nossas reinvindicação são tão justas que a prefeitura já entrou na justiça por duas vezes para encerrarmos a greve e não tiveram êxito”, disse Dra. Maria Geovana.
Eles lembraram de todo o empenho que foi dedicado na pandemia pelo pessoal de saúde, inclusive de vida. E com toda entrega que deram, mesmo com a dificuldade e precariedade do setor, o mínimo que eles mereciam era respeito e consideração. Mas não e isso que tem ocorrido.
O diretor do Sintab, Franklyn Ikaz, também comentou que mesmo quando não estão de greve, para população é como estivesse, visto que, as unidades não tem suporte para atendimento em época nenhuma.
“O cargo que ele (o prefeito) ocupa não é apenas de status social, é de muita responsabilidade. A população precisa saber que tem um culpado e esse culpado é o prefeito. A cidade estar nessas condições, é como Campina Grande não tivesse prefeito”, disse Franklin.
Não deixaram de comentar, quando no encerramento do Maior São João do Mundo, Bruno parabenizou a enfermagem.
“Como se parabeniza a enfermagem quando se quer dá ouvidos ao clamor da enfermagem. Eu acho que o senhor prefeito não sabe o que é saúde pública”, técnica de enfermagem, Gilvanete Fernandes.
Entre as principais reinvindicação dos servidores estão quatro anos sem reajuste na Data-Base; Planos de Cargos descumpridos; Péssimas condições no ambiente de trabalho.
Assista a entrevista completa: