Na coletiva de imprensa realizada pela Prefeitura Municipal de Campina Grande nessa quarta-feira (26), sobre o caso envolvendo a perda do filho, a retirada do útero e a morte de Danielle Morais, o secretário de saúde, Carlos Dunga foi questionado como estar o emocional diante dos pedidos de sua exoneração, se estar emocionalmente capaz de continuar na pasta, e se continuar, quais as medidas que pretende para contornar a crise financeira e humana, na saúde de Campina Grande.
O secretário falou que tem muita fé, de seu compromisso com a pasta, pautado em seu propósito, que crise ruim é quando o capitão abandona o barco, e que sim, está muito bem emocionante. “O que aqui sobra é verdade, transparência e coragem. Então, quanto a questão emocional estou bem, obrigado”.
Sobre continuar na pasta, Dunga falou que isso vai depender da decisão do prefeito Bruno Cunha Lima, e que enquanto puder estará lutando por um SUS de qualidade para Campina.
Sobre quais medidas vai tomar para reverter a crise da saúde, Dunga não respondeu. Em vez disso, ignorou todas as denúncias da população sobre a falta de remédios e insumos nos hospitais e nas UPA’s e disse que nunca faltaram insumos nas unidades de saúde da cidade.