No dia Mundial da Conscientização do Autismo, a vereadora Aninha Cardoso (REP), subiu a tribuna da Câmara Municipal de Campina Grande para mostrar o caso da mãe atípica Yasmim Lima, mãe de Henry Lima de seis anos de idade, diagnosticado com o Espectro do Transtorno Autista (TEA).
“Yasmim me procurou e eu não poderia deixar de mostrar sua luta e a falta de assistência da gestão municipal com seu filho Henry, uma criança com suporte autista altíssimo. É preciso tomar providências para garantir os direitos dessa criança”, disse Aninha.
Yasmim procurou a vereadora e explicou que teve que entrar na justiça contra prefeitura para garantir os direitos de seu filho. Henry tem seletividade extrema diagnosticada com acompanhamento e precisa de quatro medicações especificas por causa do alto nível do transtorno. A criança tem autismo severo sinalizado para esquizofrenia, além das terapias que não são suficientes para o nível do suporte dele.
Além da falta de assistência da prefeitura com a família, Yasmim comentou que ainda colocaram ela na justiça, alegando que estava recebendo do estado também, o que a mãe garante não ser verdade.
“Eu vim pedir ajuda a vereadora, porque eu quero tentar conseguir o direito do meu filho de viver, porque a gente não consegue nada sem entrar na justiça contra eles (prefeitura). Meu filho tem um grau de necessidade muito grande, ele é autista severo. Eu só quero que meu filho tenha direito a vida, tenha direito de se alimenta, o direito de ter tratamento para ele poder viver na sociedade, e não ser intimidada ou perseguida”.
A mãe ressaltou que está sendo perseguida, “o que aconteceu no processo de alimentação é monstruoso”, e disse que ainda querem que ela pague idenização. “E ainda pediu uma indenização em desfavor do meu filho pedindo para tirar indenização da boca do meu filho”. Isso é simplesmente monstruoso”, disse a mãe.
Aninha Cardoso disse que estará fazendo o que estar ao seu alcance para ajudar Yasmim e todos que lutam por essa causa, que não é só desta mãe, mas de diversas mães atípicas que lutam todos os dias para defender os direitos de seus filhos.
“Essa é uma das causas que defendo, e mesmo que não fosse, é impossível não se sensibilizar com uma situação tão difícil vivida por essa mãe”, disse Aninha.