Vereadora Aninha Cardoso reforça cobrança por convocação dos secretários para explicações sobre crise na saúde de Campina Grande

Aninha reforçou que a convocação tem força legal o que não torna o comparecimento dos gestores uma opção

Durante entrevista concedida nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Campina Grande (CMCG), a vereadora Aninha Cardoso (REP) voltou a cobrar com veemência a presença dos secretários de Saúde e de Finanças do município. A parlamentar lembrou que desde o dia 6 de março a Casa aprovou um requerimento de convocação e não convite para que ambos prestem esclarecimentos sobre os sérios problemas enfrentados pela rede de saúde municipal.

Segundo Aninha, o prazo inicial de 30 dias venceu em 26 de abril, e mesmo após uma nova prorrogação de 10 dias, até o dia 6 de maio, os secretários continuam sem comparecer à Câmara ou justificar a ausência.

“Eles precisam vir à Câmara explicar o que está faltando para resolver os problemas da saúde de Campina. Não há remédios básicos nos postos. A população está sofrendo e a gente não pode mais aceitar o silêncio da gestão diante de tanto descaso”, afirmou a vereadora.

Aninha reforçou que a convocação tem força legal o que não torna o comparecimento dos gestores uma opção. “Não foi convite. Foi convocação aprovada por esta Casa. O povo quer respostas, não desculpas”, destacou.

A vereadora ainda lamentou que, passados mais de 40 dias, os problemas persistem e não foi dada nenhuma satisfação sobre a convocação. Ela finalizou afirmando que foi eleita para trabalhar pelo povo, não por briga partidária. “A minha briga é pelo povo. É para isso que fui eleita, Aninha do Povão, e é assim que vou continuar nessa Casa.”

Entre os pontos que motivaram a convocação do vereadores da oposição estão: Atrasos nos salários dos servidores da saúde; possíveis descontos indevidos na folha de pagamento; estrutura precária nas unidades básicas de saúde (UBS); falta de medicamentos essenciais nos postos; denúncias de negligência médica, incluindo casos que resultaram na morte de crianças na maternidade do ISEA.

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