A investigação sobre a morte de Maria Danielle Cristina Morais Sousa, de 38 anos, após complicações durante o parto no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande, foi prorrogada. A gestante teve o útero retirado após a morte do bebê e faleceu posteriormente por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico.
A prorrogação da sindicância foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, que estendeu o prazo por mais 30 dias para aprofundar as apurações. O Ministério Público da Paraíba (MPPB) também acompanha o caso e aguarda os resultados das sindicâncias da Secretaria de Saúde, do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e do Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PB) para tomar as providências legais cabíveis.
A Polícia Civil da Paraíba conduz um inquérito policial para apurar possíveis responsabilidades individuais. Até o dia 11 de abril, o delegado Renato Leite, responsável pela investigação, declarou que os médicos envolvidos já foram ouvidos, restando os depoimentos da equipe de enfermagem e dos técnicos. Os exames periciais também não estavam concluídos.
Maria Danielle foi internada no ISEA no final de fevereiro para o parto de seu primeiro filho. Segundo relatos do marido, Jorge Elô, a gestante recebeu uma superdosagem de medicamentos para indução do parto, o que resultou na morte do bebê e na necessidade de retirada do útero.
Após o procedimento de retirada do útero no ISEA, Danielle foi transferida para o Hospital Municipal Dr. Edgley, onde passou por uma segunda cirurgia e recebeu alta no dia 23 de março. Dois dias depois, voltou a apresentar sintomas graves, como fortes dores de cabeça, e foi levada ao Hospital Municipal Pedro I, onde faleceu em decorrência de um AVC hemorrágico.
Com informações do G1