Vereadora Jô Oliveira realiza audiência para discutir impactos do VLT em Campina Grande

Entre as principais preocupações estão as famílias que vivem às margens da antiga linha férrea, área que será revitalizada para receber o VLT

A Câmara Municipal de Campina Grande realizará, no próximo dia 5 de novembro, às 19h, uma audiência pública para discutir a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no município. A iniciativa é da vereadora Jô Oliveira (PCdoB), que tem articulado o diálogo entre o poder público, entidades sociais e comunidades que poderão ser diretamente impactadas pela obra.

O encontro contará com a participação de representantes das famílias atingidas, além de organizações da sociedade civil, como a Frente pelo Direito à Cidade, o Observatório das Metrópoles, a União Campinense das Equipes Sociais (UCES) e o Centro de Ação Cultural (Centrac). Também estarão presentes representantes da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

A vereadora Jô Oliveira tem reforçado a importância de ampliar a discussão sobre o projeto, destacando que o desenvolvimento urbano deve ocorrer de forma inclusiva e planejada

“Uma obra dessa envergadura não pode ser executada de forma apressada. É preciso um diálogo amplo, envolvendo a sociedade civil, o poder público e a empresa responsável pela execução. Quanto mais vozes participarem, mais justo e eficiente será o resultado”, afirmou a parlamentar.

Entre as principais preocupações estão as famílias que vivem às margens da antiga linha férrea, área que será revitalizada para receber o VLT. Segundo Jô Oliveira, muitas dessas pessoas ainda não receberam informações claras sobre o destino que terão após o início das obras.

De acordo com informações da Prefeitura de Campina Grande, o projeto do VLT prevê a modernização de 15 quilômetros de linha férrea já existente, com substituição de trilhos e dormentes, além da construção de novas estações. O trajeto deverá ligar 11 bairros, partindo da Estação Araxá, nas proximidades da Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), até o bairro Aluízio Campos.

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