O nascimento de um filho è o momento mais emocionante na vida de uma mulher. Cercada de expectativas, a chegada do bebê representa um marco que muda totalmente a vida da mulher. Mas este momento pode se transformar em tristeza e dor, deixando traumas e até sequelas permanentes, ou até resultando em tragédias. A morte de bebês e/ou da mãe, durante o parto, foi uma realidade por muito tempo vivenciada, numa época em que não existia hospitais e maternidades. E mesmo em tempos de avanços tecnológicos, inclusive na área da Medicina, este ainda è um problema real.
Um Projeto de Lei do vereador Rafafá, apresentado no último dia 02, na Câmara Municipal de Campina Grande, reacendeu o debate sobre o tema e incitou a necessidade de uma discussão mais ampla, para se chegar a uma solução que evite casos como o que foi registrado, recentemente, na cidade. O PL do vereador Rafafá, defende que a mulher tenha o direito á escolha do tipo de parto e que sua vontade seja respeitada, inclusive com afixação de cartazes em maternidades e hospitais que funcionem com maternidade.
“Claro que existe toda uma conduta, por trás disso. O médico obstetra precisa dar seu parecer, a mulher precisa estar ciente dos riscos e benefícios que cada tipo de parto apresenta, é preciso que haja um pré-natal bem feito, mas é importante que a opção seja dela e que seja respeitada, principalmente, nos casos em que as tentativas de parto normal ultrapassem o período de doze horas, a mulher precisa ter respeitado o direito de escolher a cesariana”, destaca Rafafá, lembrando que era justamente esta a causa de muitas mortes de mães e bebês, quando não existia o método de parto cesárea.
O assunto será tema de uma sessão especial, na Casa de Félix Araújo, em data a ser marcada, com a participação de especialistas, diretores de hospitais, do Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea) e representantes do Conselho Regional de Medicina. “Estamos levantando esse debate e esperamos, juntos, construir um caminho que aponte para soluções deste, que ainda é um grande problema da sociedade”, concluiu o vereador.