Em entrevista, vereadora Fabiana Gomes falou sobre autismo, inclusão e apoio as mães atípicas

No mês que tem o dia Mundial de Conscientização do Autismo, vários vereadores e vereadoras trouxeram o debate para Câmara Municipal de Campina Grande, entre elas, a vereadora Fabiana Gomes (UB), que tem a pauta desde seu primeiro mandato.

Em entrevista a Rádio Shallon nesta sexta-feira (04), Fabiana falou da importância da educação na inclusão das pessoas com o espectro autista, e assim, também os inserirem no mercado de trabalho. Outra questão que levantou, é o fato das escolas privadas não possuírem cuidadores para as crianças diagnósticadas, o que levou a migração para o ensino público municipal.

“O fato das escolas privadas não darem suporte para alunos de espectro autista, levou uma migração para o ensino municipal e as escolas públicas não estavam preparadas para o tamanho da procura, ainda estamos em processo de adaptação, mas é preciso ter um olhar com mais responsabilidade para causa, as escolas estaduais também tem que estar preparadas para recebê-las. Essa junção é muito importante para o desenvolvimento dessas crianças e também para inclui-las no mercado de trabalho”, disse.

Fabiana também levantou a questão das mães atípicas, que geralmente tem uma vida sacrificada, sem rede de apoio alguma.

“Muitas mães deixam de viver para tomar conta do filho. Muitas vezes são abandonadas pelo esposo, por não aguentarem o tamanho da responsabilidade, elas ficam sem suporte emocional e muitas vezes sem ajuda financeira, tornando a situação quase que insustentável. É preciso ter uma olhar especial para essas mãe”.

A vereadora ressaltou que o município tem as “Mães de Colo”, mas que não é suficiente por conta da procura, que é muito alta. Que dar esse suporte a essas mães, deve ser uma ação conjunta de todos. “Eu não tenho filho autista, mas tenho empatia e me emociono demais com o relato dessas mães. Não podemos fechar os olhos e achar que o problema não é nosso. É preciso buscar soluções que ajudem a aliviar a demanda dessas mulheres e que incluam seus filhos para que possam ter seus direitos garantidos”, disse.

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