A crise que se encontra a gestão municipal da prefeitura de Campina Grande chamou a atenção da imprensa paraibana. O jornalista e radialista Luiz Tôrres, fez uma análise com duras críticas sobre a situação fiscal da cidade, no programa da Rádio Arapuã, em João Pessoa nesta quinta-feira (06).
O constante atraso nos salários dos servidores, atraso no pagamento de fornecedores, a falta de repasse nas emendas de hospitais da cidade de combate ao câncer, contas bloqueadas para fazer pagamento, tem repercutido para fora de Campina, ao ponto do jornalista Luiz Tôrres usar quase dez minutos do seu programa descrevendo a gestão financeira do prefeito Bruno Cunha Lima como, “inferno astral”, “caos, quebradeira fiscal”.
Luiz Tôrres disse que a cidade entra no quinto ano na expectativa que Bruno Cunha Lima faça a melhor gestão da história de Campina Grande, como foi vendido no primeiro mandato, e que até o momento, essa ilusão não se transformou em realidade.
“A gestão de Campina Grande terminou 2024 e entrou 2025 em um cenário de desorganização de fazer inveja a situação fiscal do Brasil a nível nacional”.
Depois de enumerar os vários problemas da gestão, Tôrres perguntou: “quantos itens são precisos para considerar uma gestão no desastre fiscal? Quantos itens são precisos?”.
O jornalista ressaltou a importância do senador Veneziano V. do Rêgo para Campina, que tem ajudado a cidade trazendo emendas importantes para o município.
“A gestão de Campina está vivendo ajoelhada, tem que fazer um busto para Veneziano V. do Rêgo na Praça da Bandeira, no Parque do Povo”.
A prefeitura está pagando folha dos servidores com as emendas federais, lembrando que folha municipal deve ser pagar com orçamento municipal. O jornalista pontuou que à gestão precisa de emenda pix para pagar coisa básica da gestão, como é o caso dos salários.
Outra questão que Tôrres levantou, foi o silêncio dos aliados, que também são responsáveis por depositarem suas forças na reeleição de Bruno Cunha Lima, mesmo com o primeiro mandato tendo sido bem aquém do esperado do jovem gestor e com problemas de liderança e diálogo com a própria base política.
E na continuação das duras críticas, o jornalista ainda realçou que a prefeitura não é modelo e repetiu a importânica de Veneziano para cidade: “Veneziano é o verdadeiro prefeito de Campina Grande, hoje. Se você encontrá-lo tem que bater continência para Veneziano, não é para gestão. Repito, é para gestão hoje, por esse cenário aí, ficar de joelhos para Veneziano, é por causa das emendas dele, que as coisas estão andando em Campina Grande”.