Em entrevista a rádio Caturité nesta quinta-feira (09), a vereadora Jô Oliveira (PCdoB), falou sobre a atitude do prefeito Bruno Cunha Lima (UB), em vetar as emendas impositivas.
Jô fez questão de deixar claro que as emendas são destinadas para instituições em que a prefeitura municipal não tem alcançado como na saúde, cultura, assistência social, entre outras. Entidades que receberiam recursos destinados pelos vereadores.
“As emendas impositivas não é somente uma quebra de braço entre a prefeitura e a Câmara de vereadores e vereadoras e que os vereadores vão ficar com esses recursos. É importante que a gente fale para população o que significa as emendas impositivas. Elas são um diagnóstico de onde inclusive o município não tem funcionado bem”.
Jô ainda explicou que com o veto, não haverá recursos para essas entidades para o próximo ano, prejudicando não apenas as instituições, mas várias pessoas que dependem diretamente desses serviços. “Esse veto afeta diretamente as áreas mais sensíveis da nossa sociedade. Sem esses recursos, quem sofre são as comunidades que dependem desses serviços”, disse Jô.
Jô explicou que seu mandato destinou emendas cultura, para o fundo municipal, entidades de ação social e que sabe a carência que essas instituições têm passado com a gestão municipal.
O impasse entre os vereadores e o prefeito Bruno Cunha Lima, sobre as emendas impositivas vem desde o 2023 e não parece que está novela esteja perto o fim.