Para que fique, de forma inequívoca, bastante claro: a cobrança é direcionada especialmente ao setor de segurança pública do Estado. Nesse sentido, a iniciativa da gestão municipal foi de propor uma reunião, promovida pelo Ministério Público do Estado – que tem grande responsabilidade na articulação intersetorial em prol do sucesso da festa -, para se debater, cobrar e exigir explicações sobre as providências que deveriam ter sido adotadas, principalmente pelas forças de segurança, num momento crítico na arena do Parque do Povo.
O governador João Azevedo chegou a anunciar que Campina Grande contaria com um efetivo especial de 11 mil policiais. Até o momento, essa realidade não apenas precisa ser constatada, como impõe uma outra questão mais grave: o Parque do Povo não contou como esperava com a força de segurança do Estado no momento de superlotação da arena, na noite deste sábado.
A Arte Produções é uma parceria valiosa da Prefeitura de Campina Grande. E tem uma participação determinante na elevação do patamar profissional e de organização de nosso evento mais importante, que se estende por 33 dias. Neste ano, muito especialmente, a Arte se superou na preparação de uma programação irrepreensível e na entrega de toda a infraestrutura inerente à realização do evento, inclusive cumprindo todas as responsabilidades no que tange à contratação de segurança privada.
Este é o espírito da nota. Qualquer outra interpretação, além dessa, tem a intenção clara de tentar gerar conflito entre parceiros que, harmonicamente, têm trabalhado – e conquistado – o sucesso da edição 2024 d’O Maior São João do Mundo.