Homem é preso no Rio acusado de estuprar e manter turista em cárcere privado

Lucas Dib, de 35 anos, foi ex-candidato a vereador em SP

Foto: Reprodução

Um homem foi preso nesta quinta-feira (18), no Rio de Janeiro, acusado de drogar, estuprar, agredir e manter em cárcere privado uma turista de São Paulo. Lucas Dib, de 35 anos, foi encontrado pelos policiais civis em sua residência, no bairro Botafogo, na Zona Sul da capital carioca. 

Segundo informações divulgadas pelo 10° Departamento da Polícia Civil do Rio, em denúncia feita na delegacia, a vítima alegou ter sido proibida de sair da casa do suspeito, por mais de um dia, enquanto era violentada sexualmente. 

A mulher conheceu o homem por meio de um aplicativo de relacionamento, no início deste mês, até que marcaram um encontro em um bar e depois resolveram ir para a residência dele. Segundo a vítima, Lucas Dib teria mudado seu comportamento, exposto um lado sádico, submetendo-a a crueldades sexuais, sem consentimento. Ele ainda teria obrigado a mulher a ingerir drogas, além de ter a violentado fisicamente e psicologicamente. 

A vítima só conseguiu escapar do cárcere, porque havia compartilhado sua localização pelo celular com um amigo, que foi à sua procura na residência. Em seguida, fugiu do local e buscou atendimento num hospital particular. 

A vítima, de 31 anos, relatou que foram quase 20 horas de violência. “Ele disse que qualquer coisa eu tentasse, não ia adiantar. Porque ele era uma pessoa influente. Eu fiquei aproximadamente 20 horas dentro do apartamento dele, sendo torturada fisicamente, psicologicamente. Fui estuprada de todas as formas possíveis”, contou a mulher em entrevista ao RJTV, da TV Globo.

Na casa do suspeito foram apreendidos objetos sexuais, além de um aparelho de DJ, que segundo o depoimento da vítima, era utilizado para tocar música alta para abafar os pedidos de socorro da vítima. 

Como denunciar?

A vítima que sofreu violência sem ferimentos graves pode recorrer imediatamente à Delegacia da Mulher, ou a delegacia de Polícia Civil, para registrar o boletim de ocorrência. 

Em casos de flagrante ou a situação de violência ainda esteja ocorrendo, disque 190. Caso prefira, ligue 180, que é a Central de Atendimento à Mulher e funciona 24 horas em todo o país. A ligação é gratuita e anônima.

Com informações de “O Tempo”

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