O empresário e produtor de eventos Rodrigo Carvalheira foi preso, na manhã desta quinta-feira (11), no Recife (PE), por suspeita de estupro e violência contra mulheres. Ele foi encaminhado para a Delegacia da Mulher, da Polícia Civil de Pernambuco (PCPE), em Santo Amaro. A prisão preventiva de Carvalheira foi decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A informação é da TV Globo.
Rodrigo Dib Carvalheira, de 34 anos já foi secretário de Turismo de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul de Pernambuco, e foi eleito presidente do antigo PTB no estado em outubro de 2023. Entretanto, o partido se fundiu ao Patriota em novembro, formando o PRD.
Ao menos três mulheres denunciaram Rodrigo Carvalheira por casos que aconteceram entre 2009 e 2019. Elas são do mesmo círculo de amizade e relataram à TV Globo que, em festas, o suspeito deu comprimidos para elas, que acordaram na manhã seguinte numa cama, com sinais de abuso. Elas não tiveram os nomes divulgados.
Carvalheira teve prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e deve ser encaminhado para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.
Ele saiu da delegacia acompanhado da esposa e, disse que ficou surpreso com as acusações.
“Tudo será apresentado. Sou inocente. São muito minhas amigas e eu acho incrível que está acontecendo isso”, disse Rodrigo.
Sobre o caso, a produtora de eventos Carvalheira informou, por meio de nota, que foi surpreendida com diversas notícias que a ligavam a Rodrigo Carvalheira. Segundo a empresa, “não existe nenhum tipo de relação do empresário com a Carvalheira”.
Por meio de nota, a advogada Graciele Queiroz, que defende o empresário, disse que a prisão de Rodrigo “causou espanto e estranheza para todos” e que “os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos”
Nota da defesa
“A defesa técnica do empresário Rodrigo Cavalheira vem a público esclarecer que prisão de Rodrigo causou espanto e estranheza para todos. Os fatos narrados são graves, porém baseados unicamente na opinião da autoridade policial e na coleta de depoimentos.
Rodrigo, ao longo dos últimos meses, se colocou à disposição da autoridade policial para prestar esclarecimentos e colaborar com a polícia. Seu objetivo sempre foi provar sua inocência e esclarecer os fatos confusos. Rodrigo pediu para ser ouvido de forma espontânea na delegacia, mas a delegada que preside o inquérito não aceitou o pedido.
A defesa técnica de Rodrigo Cavalheira afirma que todos os fatos serão esclarecidos e a inocência de Rodrigo restará provada.”
G1