Ex-Ministro Marcelo Queiroga tenta intimidar jornalistas durante entrevista e leva invertida

O debate estava em torno dos efeitos das vacinas contra covid-19, causarem óbito ou não.

O ex-ministro da Saúde e pré-candidato a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga, discutiu com os apresentadores do programa Arapuan Verdade, Luís Tôrres, Clílson Júnior e Bruno Pereira, durante entrevista ao vivo, por telefone, nesta quinta-feira (25). O debate estava em torno dos efeitos das vacinas contra covid-19, causarem óbito ou não.

Nessa quarta-feira (24), Marcelo Queiroga esteve no programa Frente à Frente, da TV Arapuan, e durantate a entrevisra o ex-ministro falou que a vacina da covid-19 pode sim causar mortes. A declaração repercutiu negativamente e o médico foi bastante criticado. Por causa da repercussão, ele pediu um espaço para falar na rádio.

A conversa partiu para o prefeito de João Pessoa Cícero Lucena, e provocou o jornalista alegando que Cícero era o “seu prefeito”, se referindo ao jornalista.

“Você, quando iniciou o programa, falou do médico e do monstro. Realmente, Luís, eu sou o monstro. Eu reduzi em 90% o número de óbitos por covid no Brasil. O seu prefeito disse que está ao lado da ciência e é bom saber que ele está ao lado da ciência, porque o que nós vimos hoje foi o Trauminha literalmente entregue às baratas”, disse o ex-ministro

O clima esquetou e o jornalista Clílson Júnior não gostou da “piada” e disparou: “Dr. Marcelo, você é médico, mas não aparenta ser, o senhor é despreparado até para dialogar com jornalista, não adianta vir com essa sua bravata de querer ser brabo e tirar onda com ninguém. Essa coisa de dizer ‘o seu prefeito’, o senhor está entrando atravessado, então tom calmante, lexotan, alguma coisa para pode dialogar com a gente”, disse o jornalista.

Após o bate-boca o ex-ministro foi questionado novamente pelo jornalista Luís Tôrres para que respondesse objetivamente sobre a possibilidade ou não das vacinas provocarem mortes. Irritado, Queiroga confirmou o que já havia dito. “Pode sim existir óbitos como efeito adverso das vacinas”, afirmou.

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