Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a vinda diretor da Rede Norte/Nordeste do banco, Paulo César, a Campina Grande e cobraram esclarecimentos sobre a onda de demissões e o anúncio do fechamento de mais uma agência.
Em reunião do diretor do banco com os funcionários da agência Marquês do Herval, o representante do Sindicato e funcionário do Santander, Gilbério Araújo, externou a preocupação da entidade em relação ao futuro dos trabalhadores e a manutenção de empregos. Paulo César informou que devido a digitalização houve a “necessidade” de fazer os cortes, mas que a princípio, o banco não pensa em fazer mais demissões, e que já está previsto fazer expansão de contratações.
Questionado sobre o fechamento da agência da Av. Canal, o representante do banco disse ser um processo que a instituição ainda estava avaliando e que não há nada definido. Contudo, as informações que chegaram ao Sindicato é de que já houve o indicativo do fechamento da unidade e que já foi informado aos funcionários, através de audioconferência, o encerramento das atividades na agência.
Em maio, o Santander fechou a agência da Praça Alfredo Dantas. Com o fechamento da Canal, todo o atendimento do banco migrará para a da Marquês do Herval.
“Os bancários estão apreensivos com eventuais demissões sempre que uma movimentação destas é feita. Vamos continuar acompanhando este processo de migração e atentos para que não ocorram demissões”, frisou Gilbério.
Apesar desse lucro astronômico, o Santander continua demitindo trabalhadores. Não podemos aceitar que o Santander coloque sua ganância por lucros cada vez maiores em prejuízo dos trabalhadores, que estão sobrecarregados e adoecidos devido à cobrança abusiva de metas inatingíveis que são impostas pelo banco. Os bancos estão investindo cada vez mais em tecnologia e ampliando as operações via internet, fechando agências de atendimento e reduzindo o quadro de pessoal.
O movimento sindical bancário continuará na luta para que o Santander interrompa o processo de terceirização e amplie as contratações a fim de contribuir com a redução do desemprego, para diminuir a sobrecarga de trabalho e os adoecimentos, e para prestar melhor atendimento à população.