Segundo a polícia, a ex-namorada do marido de Jaidete de Oliveira Correia, de 38 anos, assassinada em sua clícina de estética, com um tiro na cabeça no município de Assunção, no dia 23 de outubro, encomendou a morte da empresária por R$20 mil. A informação foi confirmada pela delegada Mairam Moura na tarde desta quarta-feira (29), que afirmou que o crime foi motivado por ciúmes. Das seis pessoas envolvidas, três foram presas.
Em coletiva a impresa, em Campina Grande, a polícia deu detalhes da investigação. Segundo o delegado Paulo Ênio, um dos responsáveis pelo caso, já existe confirmação da atuação das três pessoas presas no crime. Os suspeitos não tiveram os nomes revelados.
“A mandante, uma ex-namorada do atual marido de Jaidete, tinha muito ciúme de Jaidete, planejou e contratou esse homicídio por R$ 20 mil. Essa pessoa que ela contratou, que é o Bruno, contratou outros três indivíduos, sendo que dois foram até a cena do crime vestidos com roupas de prestador de serviço, que foram apreendidas na data de hoje. A gente conseguiu identificar o atirador, o piloto da moto, que foi preso, e a pessoa que contratou, que estava no carro dando cobertura para a fuga dos dois indivíduos que estavam na motocicleta. Temos três pessoas presas, outras estão em andamento para serem cumpridas”, destacou a delegada Mairam Moura.
Os outros três suspeitos investigados até o momento são a possível mandante do assassinato de Jaidete, que segundo a polícia seria a ex-mulher do atual marido da vítima; o atirador, que executou Jaidete, além de uma outra mulher, que teria dividido o dinheiro com a que foi presa nesta quarta e também emprestado um celular para que a outra suspeita marcasse a sessão de depilação.
De acordo com o delegado Paulo Ênio, a suspeita de ser a mandante teria arquitetado o crime por conta de ciúmes do marido da vítima, Fabiano Mota, com quem ela teve um relacionamento anterior. Ela foi ouvida pela polícia, após ser intimada, acompanhada de um advogado, e foi liberada para cumprir medidas cautelares.
Tanto o atirador, quanto a mulher que participou da marcação da sessão na clínica estão foragidos da polícia e seguem sendo investigados.
Com informações do G1