O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE) formou maioria, na noite desta segunda-feira (30), e decidiram cassar os mandatos dos vereadores de Campina Grande Dinho Papaléguas e Waldeny Santana, do União Brasil, e Carol Gomes e Rui da Ceasa, eleitos pelo Pros, por fraude à cota de gênero nas eleições de 2020, as famosas candidaturas laranjas.
Relator do processo, o juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, votou pela cassação dos parlamentares do União Brasil e pela aplicação da pena de inelegibilidade de oito anos apenas para o vereador Waldeny Santana, que era na época presidente do União Brasil.
A juíza Maria Cristina Santiago, as desembargadoras Fátima Bezerra e Agamenildes Dias e os juízes Bruno Teixeira e José Ferreira Ramos Júnior acompanharam parcialmente o relator, mas decidiram aplicar a cassação aos vereadores do Pros, no caso, Carol Gomes e Rui da Ceasa.
Com isso, são atingidos pela decisão e cassados os vereadores Dinho Papaléguas e Waldeny Santana, do União Brasil; e Carol Gomes e Rui da Ceasa, eleitos pelo Pros.
Quem deve substituir os vereadores cassados são: Carla Germano, Bruno Faustino, Napoleão Maracajá e Márcio Melo, primo do ex-prefeito e deputado federal Romero Rodrigues.
Com a perca de quatro vereadores da base governista a bancada da oposição passa a ter maior número na Câmara Municipal, visto que, Carla, Bruno Faustino, Napoleão Maracajá, são oposicionistas a gestão de Bruno Cunha Lima.
Apenas o magistrado Roberto Moreira pediu vistas, e deverá votar na próxim segunda-feira (06).