O vereador Bruno Faustino (PTB), esteve na rádio Shallon nesta quarta-feira (18) e falou sobre o processo que corre há quase três anos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), sobre a fraude de cota de gênero, as famosas candidaturas laranja, nas eleições 2020 em Campina Grande.
“O TRE está sendo um exemplo não apenas para Paraíba mais para todo Brasil, pois já deu sentenças em mais de trinta municípios paraibanos, cassando quem cometeu fraude de gênero. Eu sei que em Campina não vai ser diferente, porque apesar deles (Waldeny Santana e Dinho Papa-léguas) tentaram tirar de pauta, tentando contestar, não surtiu efeito, pois, as provas são bastante robustas”.
Nesta segunda-feira (16), o juiz Fábio Leandro do (TRE-PB), negou o pedido dos vereadores Waldeny Santana e Dinho Papa-léguas, eleitos pelo Democratas 2020 (hoje União Brasil), para anular a ação em que ambos respondem por fraude em cota de gênero nas últimas eleições. Eles já foram cassados em primeira instância e aguardam julgamento do recurso.
O vereador Bruno Faustino que está suplente, também comentou da importância da lei está sendo rigorosa com partidos e candidatos que usurpam o direito de quem participou de uma eleição justa, usando as candidatas para ganhar eleição.
“Tive minha eleição prejudicada, meu prejuízo político foi de quase três anos sem exercer meu mandato de vereador, o qual era meu por direito, esse tempo eu não recupero, mas importante é ter a fraude reconhecida e que eu possa ocupar definitivamente a cadeira que conquistei com o voto daqueles que acreditaram em mim”, disse.
Caso Waldeny Santana e Dinho Papa-léguassejam sejam cassados em segunda instância, eles ficarão inelegíveis por oito anos e o vereador Bruno Faustino que é suplente, assumi a titularidade do mandato.