Na manhã desta terça-feira (18), o vereador Anderson Pila (MDB), usou a tribuna para fazer uma denúncia, envolvendo mais uma vez, a Maternidade Elpídio de Almeida – ISEA. No qual, uma médica teria mandado uma paciente com gravidez de alto risco para central de polícia.
“Ontem fui à delegacia, chamado por uma jovem, de dezoito anos, com uma gravidez de alto risco, que estava sentido muitas dores, e mesmo assim, foi levada a central de polícia a pedido de uma médica do ISEA”, disse o vereador.
Segundo o vereador, a paciente que se chama Fernanda, vinha a dias sentindo dores e foi buscar atendimento no ISEA, com uma gravidez de alto risco e não teve na maternidade o atendimento humanizado para entender a situação, não apenas de saúde, como social da jovem, em vez disso, a médica que a atendia, se sentiu desacatada e ligou para o 190, como se a jovem fosse uma bandida e a conduziu para central de polícia. No entanto, chegando lá, a médica desistiu de prestar queixa, mas o estrago já havia sido feito.
De forma inusitada, o secretário de saúde, Gilney Porto, apareceu na sessão da Câmara pedindo para explicar a situação e defender a médica e a equipe. O caso aconteceu nesta segunda-feira (17).
O secretário tentou justificar o motivo do boletim de ocorrência, dizendo que a paciente entrou em trabalho de parto prematuro, mas não era caso de urgência, mas de atendimento eletivo (por agendamento), mesmo sendo informada, ela já havia ido duas vezes ao hospital e tratou a equipe com palavras ríspidas, foi agressiva e tentou bater nos funcionários.
“A paciente tratou o profissional com palavras ríspidas e a profissional teve que fazer um boletim de ocorrência”, disse o secretário.
A paciente estava usando um pessários (dispositivo de uso ginecológico utilizados no tratamento do prolapso uterino), o que estava causando muita dor na jovem.