Dados da pesquisa BTG Pactual, realizada em parceria com o Instituto FSB, e divulgada nesta segunda-feira (25), apontam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Sila (PT) tem 44% das intenções de voto nas eleições de 2022. O presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou com 31%.
Em comparação com a última pesquisa, realizada em 11 de julho, Lula teve crescimento de 3 pontos, passando de 41% no primeiro estudo para 44% no levantamento atual.
Bolsonaro oscilou dentro da margem de erro, saindo de 32% na pesquisa de julho para 31% no estudo atual. Os números fazem parte do cenário estimulado, onde é apresentada uma lista de candidatos ao eleitor.
Neste cenário estimulado, Ciro Gomes (PDT) ficou com 9% das intenções de voto. Outros nomes da chamada “terceira via” também pontuaram, como Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante), ambos com 2%. Os demais candidatos ficaram com 1% das intenções de voto ou não pontuaram.
A pesquisa também apontou que 5% dos eleitores disseram que não votariam em nenhum dos candidatos. Outros 2% votariam em branco ou nulo, e 3% não souberam responder.
O estudo foi realizado entre os dias 22 e 24 de julho, via telefone, com 2 mil eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-05938/2022.
Cenário espontâneo
No cenário espontâneo, onde o próprio eleitor cita o candidato em quem votaria, Lula aparece na frente, com 40% das intenções de voto. Bolsonaro ficou com 30%. As pontuações são as mesmas da última pesquisa, realizada em 11 de julho.
Ainda no cenário espontâneo, Ciro Gomes é o candidato da terceira via com maior pontuação, chegando a 3% das intenções de voto. Além disso, 15% dos entrevistados não souberam responder e outros 6% afirmaram que não votariam em nenhum candidato e 4% disseram que votariam branco ou nulo.
CENÁRIO ECONÔMICO
A pesquisa BTG/FSB também indica qual é a percepção da população sobre a situação atual da economia brasileira:
Em crise, com dificuldade de recuperar 60% (antes 58%);
Em crise, mas começando a recuperar 32% (antes 34%);
Vivendo um bom momento econômico 6% (antes 5%).
O levantamento também indica queda no percentual de pessoas que dizem acreditar que os preços vão continuar aumentando nos próximos 3 meses. Há duas semanas eram 54%, agora 46%. Sobre a queda no preço de combustíveis, 54% afirmam ver redução. Já 38% afirmam que os preços estão mais altos e 5% dizem não ver alteração.
Depois de serem informados que os preços dos combustíveis caíram nas últimas semanas, 38% dos entrevistados afirmam que o governo federal é o responsável pela queda.