Terminou na madrugada, desta quinta-feira (30), às 03h da madrugada, o julgamento do empresário Roberto Correia Vicente do Monte julgado e condenado à 19 anos de prisão pelo assassinato do radialista Joacir Filho, que ocorreu no dia 30 de maio de 2019, em Campina Grande.
A defesa do acusado havia pedido anteriormente à Justiça a mudança do julgamento da cidade de Campina Grande para João Pessoa, alegando que o caso ganhou enorme repercussão na cidade e isso poderia prejudicar a imparcialidade no júri popular.
Sendo indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, o acusado foi flagrado por câmeras de segurança de um restaurante com Joacir. Ambos conversavam e, embriagado, Roberto Correia, achou que o jornalista havia furtado um relógio e por isso atirou nele.
A advogada e irmã da vítima, Mona Lisa Oliveira, falou à TV Cabo Branco sobre o estágio atual do caso. ‘’Os altos são fartos de provas suficientes da autoria, de que foi o Roberto que atirou contra o meu irmão. As testemunhas presentes no local do crime, o garçom e o gerente, afirmam categoricamente que não houve qualquer discussão prévia, ele foi lá pagou a conta do meu irmão, voltou e atirou. Na audiência, o próprio réu admite que se confundiu que meu irmão tinha pego o relógio dele’’.
Já a defesa de Roberto Correia Vicente debateu questões eminentemente técnicas sobre o caso para tentar uma pena menor no caso. ‘’A defesa vai pedir a condenação do réu. O que nós vamos debater para o Conselho de Sentença deliberar é a graduação dessa reprimenda que deve ser levada à efeito o crime de homicídio, que comporta uma pena de 6 a 20 anos, e em sua forma qualificada de 12 a 30’’, ressaltou o advogado de Defesa Ercio Quaresma.
Outro réu foi citado no processo, que seria um segurança de Roberto Correia, mas a pedido da defesa e para facilitar o andamento dos julgamentos, este processo foi desmembrado.
PB Agora