Greve dos servidores do magistério segue firme e categoria faz caminhada seguida de ato público, para cobrar reajuste do piso

As propostas apresentadas anteriormente pela Prefeitura foram mais uma vez rechaçadas

Foto: Ascom

Em mais uma demonstração de coragem da categoria, os servidores do magistério de Campina Grande realizaram nova assembleia na manhã desta quarta-feira, 16, desta vez, na sede da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). De lá, os efetivos seguiram organizados em caminhada até a Secretaria de Educação (Seduc), onde se concentraram para mais um ato público, em protesto contra o não cumprimento por parte da gestão municipal, do reajuste do piso nacional do magistério, de 33,24%, de forma integral.

Durante a mobilização, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), Giovanni Freire, destacou que a greve continua, já que não houve ainda notificação oficial ao sindicato, sobre a decisão judicial que determina a suspensão do movimento.

Presidente Giovanni Freire

“Não tendo notificação, os servidores mantêm a greve. Quando o sindicato for notificado oficialmente, convocaremos uma assembleia extraordinária e aí sim a categoria deve deliberar se encerra ou não o movimento, observando os temos que estiverem na liminar da Justiça”, explicou.

As propostas apresentadas anteriormente pela Prefeitura foram mais uma vez rechaçadas, como na fala do diretor de Comunicação do Sintab, Napoleão Maracajá.

“O governo quer parcelar em forma de abono para os ativos e tirar das aposentadas aquilo que a lei garante. Portanto a greve não acabou aqui, a gente está pedindo o que é nosso, é uma lei federal, não pode ser desrespeitada, conclamamos a população para se juntar à luta, que é em favor da educação”, ressaltou.

As servidoras e os servidores presentes também manifestaram indignação diante do desrespeito do governo municipal como reforça a seguir, a fala de uma profissional que terá seu nome preservado.

“O comando de greve e o sindicato estão de parabéns, o movimento está forte e não é momento de recuar. Não estamos cobrando nada além do nosso direito garantido por lei! Nós que nunca paramos nesta pandemia, que tiramos do próprio bolso para comprar equipamento, que já tiramos do bolso até para comprar material que falta na escola porque a gestão é negligente, inclusive com a merenda, que não chega em todas as escolas e creches, que é precária e não dá pra nada”, constatou.

O Sintab aguarda a notificação oficial sobre a decisão da Justiça, para divulgar data e hora da assembleia extraordinária que definirá os rumos da greve.

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