É máxima a adesão dos servidores do magistério de Campina Grande à greve da categoria

Conforme destacou o presidente do sindicato, Giovanni Freire, mais de 80% dos profissionais aderiam à decisão de lutar pelo piso nacional e não estarão em sala de aula até que se garanta o reajuste

Foto: Ascom

A direção do Sintab, juntamente com o comando de greve, está visitando escolas e creches de Campina Grande desde a manhã desta segunda-feira, 14, e constatando a máxima adesão dos servidores do magistério à deliberação da categoria, de não iniciar o ano letivo 2022. Como já divulgado pela instituição, os efetivos cobram que a Prefeitura cumpra integralmente e não de forma rateada ou com parcelamento como foi proposto, a Lei do Piso nº 11.738/2008, que garante o reajuste do piso nacional do magistério em 33,24%, retroativo a 1° de janeiro de 2022 para ativos, aposentados e pensionistas.

Conforme destacou o presidente do sindicato, Giovanni Freire, mais de 80% dos profissionais aderiam à decisão de lutar pelo piso nacional e não estarão em sala de aula até que se garanta o reajuste.

“Sem acordo, a categoria deflagrou a greve e está sendo máxima a adesão. Acompanhamos no dia de ontem e no dia de hoje mais de 50 unidades, algumas não estão sequer funcionando, outras sim, mas de forma precária, porque prestadores de serviço estão nestes locais de trabalho. Até o final da tarde desta terça constatamos adesão de 80%”, reforçou.

Ele lembrou que a luta pelo reajuste teve início ainda em janeiro e ressaltou que a Campanha Salarial 2022 abrange os servidores do magistério de todos os municípios da base do Sintab.

“Desde o dia 28 de janeiro há uma deliberação da categoria, de Campina Grande e de toda a nossa base, de não iniciar o ano sem o reajuste de 33,24%. São 17 municípios na nossa base territorial, 13 deles já anunciaram o reajuste, em alguns com índice até superior ao que está na Lei. Aqui em Campina, a proposta da gestão é parcelar, pagar metade agora no início do ano, o restante em forma de abono, o que prejudica tanto a carreira, porque não incide em quinquênio, GED e em outras gratificações, como também as aposentados e os aposentados. Portanto a categoria se reuniu em assembleia por duas vezes e não aceitou essa proposta, até porque o novo Fundeb traz mais recursos para a educação e foi o que nós aprovamos ano passado”, detalhou.

Os próximos encaminhamentos do movimento grevista serão definidos em nova assembleia, que acontecerá nesta quarta-feira,16, a partir das 8h30, na AABB em Campina Grande.

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