Remígio: Professores criticam condições de trabalho nas escolas integrais e escolhem representantes para o conselho de alimentação

Causou revolta as denúncias de professores que estão incorporados no modelo integral das escolas cidadãs cujo direito à alimentação está sendo negado pela gestão escolar.

Foto: Ascom

Os servidores da educação de Remígio participaram nesta terça-feira, 19, de Assembleia Remota para discutir as condições de trabalho no regime integral das escolas cidadãs e escolher a composição de representantes dos professores para o Conselho de Alimentação Escolar (CAE). Ficou também acertado que o Sintab irá fazer visita às escolas de Remígio para verificar in loco as denúncias relatadas no encontro para elaborar relatório técnico a ser entregue às autoridades competentes.

Após a escolha dos professores como representantes da categoria no Conselho de Alimentação Escolar (CAE), a vice-presidente do Sintab Monica Santos ressaltou a importância dos servidores ocuparem estes espaços para fiscalizar o emprego dos recursos públicos na educação. “Precisamos estar presentes nestes espaços, pois conhecemos a realidade escolar no dia-a-dia e quais são suas reais necessidades”, explicou.

Causou revolta as denúncias de professores que estão incorporados no modelo integral das escolas cidadãs cujo direito à alimentação está sendo negado pela gestão escolar. “Passamos o dia inteiro em sala de aula, mas no horário do almoço somos obrigados à comer fora do ambiente escolar, isso não faz sentido”. A direção do Sintab garantiu que irá visitar as escolas que estão promovendo essa política para saber o que está acontecendo. “É inadmissível uma coisa dessa acontecendo numa escola integral. Direito a alimentação é um direito básico”, disse Monica Santos.

Outro ponto destacado na assembleia foi a obrigatoriedade dos professores estarem presentes às terças e quintas, dia reservado para higienização das escolas integrais como medida de combate à Covid-19. “Poderíamos estar em casa, trabalhando de maneira remota. Não faz sentido vir para a escola quando ela deveria estar ausente do máximo de pessoas possíveis para garantir uma ampla higienização”, disse um professor. “Desta forma, nem a higienização fica adequada, nem podemos realizar nosso trabalho de modo satisfatório”, explicou outra professora.

Por fim, os professores levantaram a necessidade de, no futuro, reformular o regramento das escolas integrais de Remígio à fim de se adaptar à realidade do serviço municipal, visto que do modo como estão regulamentadas tem como referência o serviço estadual de ensino. Para mais informações, entre em contato pelo fone (83) 9-9102-3375 ou através das redes sociais do Sintab no Facebook e Instagram.

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