Por decisão judicial e sem segunda dose da vacina, servidores de apoio da Educação encerram greve da categoria

A greve se encerrou após decisão judicial e sem necessidade da segunda dose da vacina

Foto : Reprodução/ Internet

Em assembleia virtual realizada na manhã desta sexta-feira, 03, coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e Borborema (Sintab), os servidores do apoio da Educação de Campina Grande acataram a decisão da Justiça, que decretou a ilegalidade da greve da categoria e determinou o retorno imediato ao trabalho.

Com a obrigatoriedade da volta, os efetivos temem os riscos de contaminação pelo coronavírus, já que a maioria ainda não tomou a segunda dose da vacina que protege contra a Covid-19. Sendo assim, foi deliberada nova assembleia virtual, para o próximo dia 08, às 9h30, quando os trabalhadores definirão outras estratégias de luta, já que não há condições ideais de segurança sanitária, para a volta às atividades presenciais nas escolas e creches da cidade.

Vice-presidente Monica Santos

Esta situação precária das unidades escolares do município foi mais uma vez destacada pela vice-presidente do Sintab, Monica Santos.

“É uma situação muito difícil, retomamos as visitas, a gente mede sala, avalia minuciosamente, vimos escolas com basculantes enferrujados, que não abrem e aí não se tem ventilação, salas que não suportam receber os alunos com distanciamento de 1,5m, pias insuficientes. Vamos investigar também as condições de trabalho oferecidas aos servidores, se tem equipamento de proteção, se os ambientes não estão insalubres, porque sem condições não tem como se trabalhar”, reforçou.

Diretor de Cidades, Joselito Barbosa

O diretor de Cidades da instituição por sua vez, Joselito Barbosa,  frisou que o sindicato permanecerá vigilante na defesa da saúde dos efetivos do apoio, que apesar da importância, sofrem com o descaso da gestão.

“Vamos buscar o documento da prefeitura que estabelece os protocolos de segurança, conversar com os servidores e se nada estiver sendo cumprido aí nós teremos motivos de fazer uma nova paralisação. Se estes trabalhadores sempre foram importantes, agora são ainda mais, porque são eles que garantem a limpeza e o bom funcionamento das unidades e eles precisam ser valorizados e protegidos. Acatar a decisão da justiça neste momento, não significa que a luta pelos nossos direitos se encerrou”, afirmou.

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