Depois das manifestações de 7 de setembro e as falas polêmicas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a Executiva Nacional do PSDB decidiu fazer parte da oposição. O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB-PB), que também é presidente do Instituto Teotônio Vilela, afirmou não concordar com a decisão.
O deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) afirmou que não assumirá uma “oposição sistemática” ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Não penso que fazer uma oposição sistemática a Bolsonaro, ao modelo que o PT faz, seja o papel que eu deva cumprir. Claro que o governo merece críticas em vários pontos. A condução na pandemia merece uma crítica e a gestão que o governo faz na educação não é eficiente. De resto, não vou fazer oposição de quanto pior, melhor”, disse o deputado, entrevista à Rádio Correio FM.
O Instituto Teotônio Vilela, ao qual Cunha Lima preside, é um centro de formação política. Ele já foi comandado por nomes importantes do PSDB, como José Aníbal e o senador Tasso Jereissati.
O anúncio do PSDB veio em 8 de setembro, depois de uma reunião da Executiva nacional. Em nota, a sigla afirmou que “repudia as atitudes antidemocráticas e irresponsáveis adotadas pelo presidente da República em manifestações pelo Dia da Independência”.