Uma das maiores dificuldades para quem quer entrar na política é a falta de um sobrenome e dinheiro. Furar a bolha das oligarquias, do sistema e criar uma reputação que agregue ao ponto de conseguir criar um capital político relevante, não é uma tarefa fácil.
É nesse contexto que se encontra a líder comunitária de Santa Rosa, Priscila Maravilha. A ativista perdeu o esposo Anderson Maravilha, também líder comunitário em 2018, e continuou seu trabalho no bairro e na vida pública.
“Eu encaro política como missão, essa é minha segunda candidatura e todo voto que tive praticamente foram de pessoas que me conhecem e sabem minha história. Mas não vou mentir que a falta estrutura torna a tarefa muito difícil. Um sobrenome ajuda muito”.
Priscila teve 1619 votos, votação maior do que vereador que já tem mandato na cidade.
“Apesar de não ter ganhado eu fiquei muito feliz com minha votação. Muitos políticos derramam dinheiro e só tem voto por causa disso, a maior parte dos meus votos foram do meu bairro, Santa Rosa e de bairros vizinhos como Quarenta e Centenário, bairros que já mantenho um trabalho e que muitos me conhecem”.
Priscila Maravilha concedeu entrevista nesta quarta-feira (26), ao programa JS da Rádio Shallon.