Em entrevista à Rádio Shallon, nesta sexta-feira (2), o jovem Pedro Netho falou sobre os desafios de comandar o Partido dos Trabalhadores em Campina Grande e reforçou que sua gestão será marcada pelo diálogo com as bases, a participação popular e o fortalecimento dos movimentos sociais.
“Sei que há um caminho de reconstrução e fortalecimento do PT em Campina que será complexo, mas não impossível. Vamos construir uma unidade popular que fortaleça o partido”, declarou.
A nova composição do diretório municipal traz uma roupagem jovem e conectada com os novos tempos. Diferente da gestão passada, Pedro sabe da importância de modernizar a atuação do partido, da força da comunicação digital e de estar presença nas redes sociais, ferramenta que foi fundamental para sua vitória.
“Eu não cheguei sozinho. Cheguei com um grupo que quer mudança, assim como eu. Organizado, que acredita na política como instrumento de transformação. As redes sociais foram uma ferramenta muio imporrtante nessa construção. É com essa determinação que vamos renovar o PT em Campina”, afirmou o novo presidente.
Pedro tem apenas 26 anos e foi eleito no último domingo (28), tornando-se o presidente mais jovem da história do diretório municipal do PT. A eleição aconteceu em segundo turno e mobilizou 516 votantes. Ele venceu com 281 votos, superando Mauro Plácido, que obteve 225. Também foram registrados três votos em branco e sete nulos.
Com atuação reconhecida nos movimentos sociais, na militância de base, no movimento estudantil e em pautas socioambientais, Pedro assume o comando do partido sucedendo o professor Hermano Nepomuceno, que esteve à frente da sigla desde 2019.
O novo presidente chega ao comando da legenda em um momento estratégico, às vésperas das eleições de 2026, com o objetivo de reorganizar o PT na cidade, ampliar sua presença na Câmara Municipal e trabalhar para uma votação expressiva na reeleição do presidente Lula na cidade, ainda maior do que foi em 2022.
Mesmo diante de uma cidade de perfil conservador e de uma gestão municipal que classificou como “problemática”, Pedro se mostra confiante:
“A gestão municipal entrega muito pouco ou quase nada. Vamos trabalhar para ajudar a cidade a sair dessa situação que se encontra. Precisamos unir forças, sabemos da importância dos movimentos sociais, de trazer o povo para o debate e da participação popular nas decisões, para ajudar Campina mudar. Nosso desafio é grande, mas temos base, temos história e temos vontade.