A vereadora Waléria Assunção (PSB) reafirmou, nesta quarta-feira (22), seu compromisso com a transparência e o bom uso dos recursos públicos ao assinar o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde), na Câmara Municipal de Campina Grande.
De acordo com a parlamentar, a iniciativa é a única saída possível diante do colapso que atinge o sistema de saúde do município, com salários atrasados, escassez de insumos e ausência de respostas por parte da Prefeitura.
“A nossa tentativa houve, mas o diálogo nunca aconteceu, porque eles não quiseram. O que não faltou desta Casa foram esforços, inclusive convites e convocações do secretário, aprovadas por 12 parlamentares desde março — e nunca cumpridas”, declarou.
Waléria frisou que a criação da CPI não tem caráter político-partidário, mas surge como consequência do esgotamento das tentativas de diálogo com o Executivo. Ela lembrou que, mesmo após a aprovação de mais de R$ 30 milhões em créditos suplementares, os servidores da saúde continuam sem receber.
“Na semana seguinte à suplementação, os salários não foram pagos. A gestão recebeu diversas emendas, remanejou recursos de obras para pagar fornecedores e servidores, e mesmo assim nada foi resolvido. Então, não há outra alternativa”, destacou.
A parlamentar enfatizou que a investigação deve trazer clareza sobre o destino do dinheiro público e identificar as causas do descontrole financeiro.
“É um instrumento de transparência. Cabe a quem está sendo questionado apresentar as informações, para que a sociedade compreenda se o problema é de recurso, planejamento ou gestão”, observou.
Ao final, Waléria fez um apelo à responsabilidade da administração municipal:
“Não dá para ver a saúde de Campina Grande negando atendimento à população e permanecer inerte. Vamos usar o instrumento legítimo e a prerrogativa desta Casa para trazer os esclarecimentos que a cidade merece”, concluiu.





























