A segunda reunião da Comissão de Negociação do Comando de Greve da ADUEPB com os secretários de Planejamento, Gilmar Martins, e de Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior, Cláudio Furtado, ocorreu na tarde desta segunda-feira (7), mas terminou sem novas propostas do governo estadual.
De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB), o governo reapresentou a proposta de um acordo judicial para o pagamento da dívida referente ao retroativo das progressões de carreira, mantendo o deságio de 40%. O pagamento seria atualizado com base no INPC (descartando a taxa Selic) e parcelado em 30 meses.
A proposta representa uma redução no número de parcelas em relação às anteriores — que começaram em 60 meses (2023), passaram para 42 e depois para 36 meses, chegando agora a 30. Mesmo assim, os docentes rejeitam qualquer deságio e defendem o pagamento integral, com atualização, ainda durante a gestão do governador João Azevêdo.
Segundo a categoria, a dívida do retroativo das progressões de carreira ultrapassa R$ 75 milhões, sem atualização, e refere-se ao período de 2018 a 2023, quando houve congelamento nas progressões por meio da Lei Estadual nº 10.660/2016.