“O prefeito sumiu”, diz Dalton Gadelha sobre dívida milionária da Prefeitura de Campina com o Hospital Help

Gadelha explicou que o recurso utilizado pela gestão municipal era destinado à fundação e que houve, segundo ele, apropriação indevida

Durante solenidade realizada nesta quinta-feira (24), o governador João Azevêdo assinou convênios com os hospitais Help e Antônio Targino, da rede privada de Campina Grande, com o objetivo de ampliar serviços médicos especializados em cirurgias eletivas e tratamento oncológico, por meio do SUS. A parceria faz parte dos programas Opera Paraíba e Paraíba Contra o Câncer.

O evento contou com a presença do empresário e médico Dalton Gadelha, fundador do Hospital Help e do Centro Universitário Unifacisa. Em entrevista, ele classificou o momento como histórico e destacou os impactos positivos que o convênio trará para Campina Grande a curto, médio e longo prazo.

Entretanto, ao ser questionado sobre a dívida milionária da Prefeitura de Campina Grande com a Fundação Pedro Américo, mantenedora do Hospital Help, Dalton Gadelha foi enfático.

“Na verdade o prefeito sumiu (Bruno Cunha Lima), o deputado Fábio Ramalho também sumiu. A dívida só aumentou. Uma dívida de 43 milhões de reais que foi judicializada, e nós estamos no aguardo da decisão judicial”.

Gadelha explicou que o recurso utilizado pela gestão municipal era destinado à fundação e que houve, segundo ele, apropriação indevida.

“O dinheiro pertence à Fundação Pedro Américo. Foi uma apropriação indébita. O prefeito Bruno não podia ter utilizado aquele recurso para absolutamente nada”, declarou.

O empresário ainda informou que tentou negociar, mas os acordos firmados, inclusive um deles assinado perante o Ministério Público da Paraíba, não foram cumpridos.

“Tentei várias negociações. Como eles não cumpriram absolutamente nada, não restou alternativa a não ser acionar a Justiça. Estamos aguardando. Por parte do prefeito é muito difícil conversar com ele ou até mesmo encontrá-lo”, concluiu.

A dívida já se arrasta há pouco mais de dois anos, e o impasse segue sem solução por parte da Prefeitura de Campina Grande e o prefeito Bruno Cunha Lima até o momento não demostra que irá resolver o problema.

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