Os médicos do Hospital Municipal Pedro I, em Campina Grande, estão enfrentando atrasos salariais que já se estendem por quatro meses julho, agosto, setembro e outubro de 2025. A situação levou os profissionais a adotar medidas de contenção nos atendimentos, mantendo apenas os casos de urgência e emergência.
Em comunicado à população, os médicos informaram que, mesmo sem o recebimento dos salários, seguem cumprindo suas escalas de plantão com compromisso e responsabilidade ética. No entanto, diante da falta de pagamento integral, decidiram suspender parte dos serviços.
Entre as medidas adotadas, está a suspensão das regulações provenientes das UPAs, a manutenção dos atendimentos graves e urgentes classificados com fichas vermelhas, laranjas e amarelas e o redirecionamento de pacientes sem gravidade, com fichas verdes e azuis, para outras unidades de saúde.
Os profissionais destacaram que a decisão busca chamar atenção para a gravidade da situação e cobrar uma solução imediata do poder público municipal, sem comprometer o atendimento de casos críticos.
A crise salarial no Hospital Pedro I tem impactado diretamente o funcionamento da unidade, que é referência em atendimento de média e alta complexidade no município. Até o momento, não há previsão de regularização dos pagamentos por parte da administração municipal.
Fonte: Comunicado dos Médicos do Hospital Municipal Pedro I
































