A Justiça italiana decidiu manter a prisão cautelar da deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), negando o pedido de conversão para prisão domiciliar. A decisão foi tomada no último dia 15 pelo Tribunal de Apelações de Roma, que confirmou a legalidade da detenção.
A defesa da parlamentar havia alegado condições de saúde inadequadas no presídio, além de suposta ausência de um mandado internacional de prisão válido e de solicitação formal de extradição por parte do Brasil.
O tribunal, no entanto, rejeitou os argumentos, reconhecendo que a prisão realizada pela polícia italiana atendeu a um mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), posteriormente incluído na Difusão Vermelha da Interpol.
De acordo com a Advocacia-Geral da União (AGU), a corte considerou a Difusão Vermelha como um pedido internacional de prisão provisória, em conformidade com o tratado de extradição firmado entre Brasil e Itália. O tribunal também aceitou documentos apresentados pelo Brasil, que comprovariam a solicitação às autoridades italianas para a localização e prisão da deputada.