A Polícia Civil identificou nesta segunda-feira (6), no início da manhã, uma garagem no distrito de São Tomé, pertencente à cidade de Esperança, que seria utilizada para fabricação, armazenamento e rotulagem da cachaça “Caninha São Tomé”.
As investigações apontam que a bebida consumida por Francisco Rariel Dantas da Silva, de 32 anos, estaria associada à marca e que a morte do homem pode ter ocorrido por intoxicação causada por metanol. Rariel foi levado ao Hospital de Trauma de Campina Grande, onde faleceu após sofrer paradas cardíacas no final de semana.
O proprietário do estabelecimento foi autuado em flagrante, Ele se encontra à disposição da Justiça e será submetido a audiência de custódia.
A garagem foi interditada e lacrada pela Agevisa, e mais de 4.000 vasilhames contendo a bebida adulterada foram apreendidos.
Durante a ação, a polícia encontrou milhares de rótulos da marca “Caninha São Tomé”, tonéis de armazenamento sem cuidados de higiene, além de produtos impróprios para consumo, sem qualquer autorização das autoridades competentes.
A Agevisa recolheu o material, e amostras da bebida foram encaminhadas ao Instituto de Polícia Científica (IPC), onde serão realizadas análises periciais para confirmar a adulteração.