O conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Rio de Janeiro) Domingos Brazão afirmou nesta terça-feira (22) que “preferia ter morrido no lugar da vereadora Marielle Franco”. A declaração foi dada em interrogatório no STF (Supremo Tribunal Federal). A corte toma o depoimento nesta semana dos cinco réus acusados de serem os mandantes da morte da parlamentar.
Também no depoimento, Domingos disse que o policial Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, “está nos enterrando vivos”. No interrogatório, ele disse, ainda, que nunca viu Ronnie Lessa. Na segunda-feira, o irmão dele, o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), também disse que não conhecia Lessa. “Nunca vi Ronnie Lessa. A primeira vez que vi Ronnie Lessa foi no IML, na televisão, pela imprensa”, afirmou Domingos.
O interrogatório foi feito por videoconferência, dentro do processo que investiga os assassinatos da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.
Além de Domingos, o deputado Chiquinho Brazão já foi ouvido. Ainda serão interrogados o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa; o major Ronald Paulo Pereira; e o policial militar Robson Calixto Fonseca.