A Prefeitura de Campina Grande lançou um pregão eletrônico com objetivo de contratar um cartão corporativo de abrangência nacional, com recargas mensais no valor de R$ 46.207,80. Ao longo de um ano, o custo ultrapassaria os R$ 550 mil — dinheiro público que seria destinado para uso da gestão municipal. A informação saiu no semanário oficial da cidade.
A iniciativa levanta sérias dúvidas sobre as prioridades da atual gestão. Enquanto a população enfrenta o caos em áreas básicas, como saúde, infraestrutura e assistência social, a administração parece mais preocupada em ampliar seus próprios benefícios.
Postos de saúde seguem com problemas estruturais, os CRAS estão praticamente paralisados por falta de condições mínimas para funcionamento, servidores continuam enfrentando atrasos salariais e as ruas da cidade acumulam buracos por todos os lados. Para completar o cenário, são frequentes as denúncias envolvendo a saúde pública municipal.
Enquanto a população sofre com a precariedade dos serviços básicos, a gestão demonstra interesse em ampliar seus próprios privilégios.
A vereadora Aninha Cardoso, levantou o quetionamento da necessidade desse benefício, nesta terça-feira (22), durante discurso na tribuna da Câmara Municipal.
