O Projeto de Lei 1397/21, proposto pelo Senador Paulo Paim (PT/RS), pretende retomar a obrigatoriedade de homologações com sindicatos no processo de rescisão de funcionários que tenham cumprido contrato com duração superior a um ano. O direito foi revogado durante a Reforma Trabalhista do ex-presidente Michel Temer (MDB) em 2017.
A homologação com o Sindicato é uma ferramenta importante para assegurar que trabalhadoras e trabalhadores tenham seus direitos e verbas devidamente respeitados no momento da rescisão. A revogação desse direito prejudicou amplamente os trabalhadores, que ficaram à mercê do empregador nos cálculos, culminando em golpes e fraudes por parte das organizações.
De acordo com uma publicação da CUT Brasil, em 2020, algumas empresas se aproveitaram do fim da obrigatoriedade para aplicar golpes nos trabalhadores. A matéria explicou que, alguns dias após a demissão, o ex-funcionário era chamado para realizar a assinatura da rescisão na empresa e era informado de que o pagamento das verbas rescisórias aconteceria nos próximos dias. No entanto, os depósitos bancários não eram efetuados e o trabalhador ficava sem receber. Leia a matéria na íntegra (clique aqui).
Exemplos não faltam também na categoria bancária. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, por exemplo, já identificou deduções a mais de imposto de renda e até mesmo uma diferença de mais de R$ 35 mil na indenização do FGTS, além de desrespeito à estabilidade pré-aposentadoria e demissões irregulares de gestantes.
Por isso, a retomada da obrigatoriedade das homologações nos sindicatos é uma pauta muito importante. No site do Senado, é possível participar de uma consulta pública sobre o projeto. Acesse a página do “e-Cidadania” (clique aqui) para votar.
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Fonte: Seeb-CGR com informações da CUT