O vereador Sargento Wellington apresentou um Projeto de Lei que pode representar um marco para a saúde pública de Campina Grande: a criação da Farmácia Municipal de Manipulação, iniciativa que autoriza o município a produzir medicamentos personalizados, seguros e de baixo custo para a população.
A proposta surge como resposta direta às dificuldades enfrentadas por milhares de campinenses que dependem de tratamentos contínuos e fórmulas específicas, muitas vezes inacessíveis no mercado tradicional ou com alto custo nas farmácias convencionais. Com a implantação da farmácia municipal, pacientes poderão receber medicamentos manipulados gratuitamente, conforme prescrição médica, garantindo maior efetividade terapêutica e ampliando o acesso aos tratamentos essenciais.
Segundo o vereador, a medida também representa um avanço administrativo e financeiro: ao produzir parte dos medicamentos dentro da própria rede pública, o município poderá reduzir despesas com a compra de medicamentos industrializados, otimizando recursos e fortalecendo a gestão da saúde.
O projeto estabelece que a farmácia funcionará seguindo rigorosamente todas as exigências técnicas e sanitárias da ANVISA, assegurando qualidade, segurança e rastreabilidade das fórmulas produzidas. Além disso, a iniciativa abre portas para parcerias com universidades, centros de pesquisa e instituições de ensino, favorecendo o desenvolvimento científico, a inovação farmacêutica e a formação de novos profissionais.
Para Sargento Wellington, a proposta representa um passo decisivo para modernizar e humanizar a assistência farmacêutica em Campina Grande.
“É um projeto que coloca o povo no centro das prioridades, garantindo medicamentos na dose certa, no tempo certo e com economia para o Município”, destacou o parlamentar.
O texto agora segue para análise das comissões competentes da Câmara Municipal. Se aprovado, Campina Grande poderá se tornar referência regional na produção pública de medicamentos manipulados, e transformar a realidade de quem depende diariamente do SUS.






























