Filme “O Agente Secreto” será o representante brasileiro no Oscar 2026

Academia Brasileira de Cinema anunciou que o longa dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura tentará vaga como Melhor Filme Internacional.

Foto: Divulgação

“O agente secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho, foi o escolhido pelo Brasil para disputar uma vaga no Oscar 2026 na categoria de Melhor Filme Internacional, vencida neste ano por “Ainda Estou Aqui”.

O anúncio foi feito pela Academia Brasileira de Cinema na manhã desta segunda-feira (15). A cerimônia do Oscar 2026 acontece no dia 15 de março de 2026. O filme deve estrear no Brasil no dia 6 de novembro.

A escolha do filme pelo Brasil não garante a indicação para o Oscar. Ele ainda vai disputar com filmes de outros países em busca de uma vaga na lista final de cinco indicados.

Qual a história de ‘O agente secreto’?

Ambientado nos anos 1970, “O Agente Secreto” conta a história de um professor universitário, interpretado por Wagner Moura, que volta para o Recife para reencontrar o filho caçula, apesar do risco que corre em plena ditadura militar.

No Festival de Cannes 2025, Moura recebeu o prêmio de melhor ator e Kleber Mendonça Filho, o de melhor direção.

O filme também coleciona elogios de veículos internacionais importantes. O jornal inglês “The Guardian” deu nota máxima ao filme brasileiro, definindo-o como “visual e dramaticamente soberbo”, além de “ambicioso, complexo e elusivo”.

A revista americana “Hollywood Reporter” chamou o filme de “magistral”, com um “retorno maravilhoso de Wagner Moura ao cinema brasileiro”. “Ele sempre foi um bom ator, mas Mendonça Filho faz dele uma estrela de cinema”.

Já o site The Playlist escreveu que Wagner Moura “comanda” o “belíssimo drama criminal”, avaliando o filme com nota máxima. Para o site, o longa é uma “obra-prima” de Mendonça Filho, “o esforço mais ambicioso e monumental de uma carreira sem tropeços até agora”.

Com quais filmes ele estava concorrendo?

  • “Baby”, de Marcelo Caetano;
  • “Kasa Branca”, de Luciano Vidigal;
  • “Manas”, de Marianna Brennand;
  • “O Último Azul”, de Gabriel Mascaro;
  • “Oeste Outra Vez”, de Erico Rassi.

G1

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