O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) rejeitou por unanimidade, nesta quinta-feira (17), os recursos que pediam a cassação do mandato da vereadora de Campina Grande, Aninha Cardoso (Republicanos). A decisão confirmou as sentenças de primeira instância e seguiu o parecer do Ministério Público Eleitoral, que já havia apontado ausência de fundamentos nas acusações.
Com 3.502 votos, Aninha foi eleita de forma expressiva e manteve a serenidade durante todo o processo. Ao blog, falou que sempre esteve tranquila sobre a decisão da justiça.
“Sempre estive tranquila sobre a decisão da Justiça, porque sabia que tudo foi feito dentro da lei. Fiz uma campanha justa e limpa do início ao fim e não havia motivo para temer”.
A ação, movida pela primeira suplente Tatiana Medeiros, do mesmo partido de Aninha e dois ex-candidatos com votações irrelevantes, o Pastor Índio (28 votos) e Matheus França (107 votos), alegava que Aninha não teria se desincompatibilizado de um cargo comissionado no gabinete do deputado Romero Rodrigues (Podemos) dentro do prazo legal para as eleições de 2024.
Tatiana Medeiros, como primeira suplente, seria a maior beneficiada caso o desfecho da ação fosse negativo, pois assumiria o mandato em caso de cassação.
Aninha tambpem chamou de desprovidas as acusações:
“Essas denúncias foram totalmente desprovidas de fundamento e mostraram apenas o desespero de quem não aceitou o resultado das urnas. Tentaram criar um terror midiático para me desgastar politicamente, mas a resposta veio da Justiça de forma unânime. O mandato é legítimo e pertence ao povo que me elegeu.”
Com a decisão do TRE, Aninha sai do episódio ainda mais fortalecida politicamente e consolida sua posição na Câmara.