Desde que terminou as eleições de 2024 e Aninha Cardoso foi eleita vereadora de Campina Grande pelo Republicano, alguns agentes políticos tentaram impugnar o mandato da parlamentar por acreditarem que não houve desincompatibilização em tempo hábil.
Matheus França Costa de Almeida, candidato pelo PSDB, o Pastor Índio, do Partido Novo e a médica Tatiana Medeiros, correligionária da vereadora, ingressaram com ações pedindo a cassação do mandado de Aninha Cardoso.
No entanto, nesta terça-feira (11), o juiz Cláudio Pinto Lopes, da 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, decidiu arquivar a ação proposta por um ex-candidato do PSDB, Matheus França Costa de Almeida, e consequentemente da médica Tatiana Medeiros, correligionária da vereadora, que também ingressou na ação como terceira interessada e defendendo a cassação do registro e uma das mais interessadas no processo, visto que, é a primeira suplente do partido.
Em sua sentença, o magistrado seguiu entendimento do Ministério Público Eleitoral, que havia ponderado que “a ação de impugnação de mandato eletivo não se presta para discussão de matéria relacionada à efetiva desincompatibilização”. Em outras palavras, não fazia sentido a impugnação do mandato de Aninha, sobre a alegação da desincompatibilização.
A segunda vitória veio logo em seguida, nesta quarta-feira (12), o mesmo juiz, decidiu arquivar o processo movido pelo ex-candidato do partido Novo, Adriano Rei Pereira de Farias, mais conhecido como Pastor Índio, que teve apenas 28 votos, com a mesma justificativa do dia anterior.
O blog entrevistou Aninha nesta quarta-feira (12), que disse que sempre esteve muito tranquila sobre as ações, e que sempre acreditou na justiça, pois facilmente perceberiam que as denúncias eram infundadas. “Recebi a notícia calmamente, porque eu sei o que eu fiz. Me afastei no tempo hábil, mandei toda documentação e eu acredito na justiça. A eleição é para quem quiser, mas que ela seja feita verdadeiramente, mas não no tapetão, querendo tomar. Inventando coisas que não existem”, disse.