A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) que apura a contratação de servidores pela Prefeitura de Campina Grande, durante as eleições, que foi proposta em 02 de outubro pelo então candidato a prefeito de Campina Grande Dr. Jhony (PSB)contra o então postulante à reeleição Bruno Cunha Lima (UB), avançou.
O juiz Cláudio Pinto Lopes, da 16ª Zona Eleitoral, notificou o prefeito Bruno Cunha Lima e auxiliares da gestão para que apresentem resposta à petição inicial no prazo de cinco dias.
Também foram denunciados o agora vice-prefeito eleito Alcindor Vilarim (Podemos), e os secretários municipais Fábio Thoma (Assistência Social), Raymundo Asfora Neto (Educação), Dunga Júnior (Saúde) e Diogo Lyra (Administração). Ele que também terão cinco dias para se
Pronunciarem.
Bruno e os auxiliares são acusados de abuso de poder político e econômico que teria sido praticado por meio da contratação de prestadores de serviço em período vedado pela legislação eleitoral.
De acordo com o texto da ação protocolada, dados do Tribunal de Contas da Paraíba mostram que, entre os meses de maio a julho deste ano, houve um aumento de 27,09% no número de servidores da PMCG, sendo 2.098 contratações apenas de prestadores de serviços por excepcional interesse público.
Na ação, Jhony acusa Bruno e seus auxiliares de abuso de poder político e econômico que teria sido praticado por meio da contratação de servidores. “A PMCG vem fazendo contratações abusivas de servidores públicos, em período imediatamente anterior à vedação da legislação eleitoral, sem concurso público, por meio de contratos de prestação de serviço por excepcional interesse público”, afirma.
Na ação, os advogados do PSB pedem a aplicação de multa e a cassação de “eventual mandato”. Bruno foi reeleito em segundo turno.