Campina Grande acordou no último sábado (30) com mais uma notícia revoltante relacionada ao (des)governo Bruno Cunha Lima, uma atitude autoritária e desumana que poderia ter sido evitada se o Município tivesse uma gestão comprometida com a transparência e com um mínimo planejamento de curto, médio e longo prazo, se tivesse uma gestão que valorizasse e praticasse o diálogo com os servidores públicos efetivos, contratados, prestadores de serviço, enfim, se tivesse uma gestão democrática e participativa.
Ao invés disso, Campina tem atualmente o pior gestor de toda a sua história, o prefeito Bruno segue a cartilha do autoritarismo e usa as fake news do bolsonarismo como justificativa para seus atos. Nesse episódio revoltante das demissões, tenta jogar a culpa no Governo Federal.
É curioso isso porque que nas últimas semanas, o próprio prefeito, acompanhado do senador Veneziano esteve em vários Ministérios em busca de recursos e parcerias com o Governo Lula para Campina Grande e em todas essas agendas, pareceu estar satisfeito. Assim, é importante considerar e questionar, será que ele apresentou alguma queixa nessas visitas ao Governo Lula sobre os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)? E diante da justificativa de que a razão para a demissão foi o corte do FPM, o Senador Veneziano vai chamar o feito à ordem e desmentir seus novos aliados ou concorda que é tudo culpa do governo Lula e o prefeito Bruno Cunha Lima não tinha outra alternativa?
Também é curioso que em junho as contas do Município estavam em ordem e o dever de casa tinha sido feito para justificar os empréstimos e agora as contas estão no vermelho ustificando essa medida de demissão em massa? Além disso, durante pronunciamento para justificar a demissão, o Prefeito diz que quem voltar, vai ter que trabalhar, isso significa que a gestão admitia servidores sem a prestação do devido trabalho? Nunca houve nenhuma providência para que as responsabilidades fossem cumpridas?
A verdade deve prevalecer!
A culpa não é do Governo Federal. O Presidente Lula mandou uma Medida Provisória (com efeitos imediatos) para o Congresso Nacional na segunda semana de setembro para garantir que nenhum Município do Brasil receberá menos do que recebeu em 2022. Ou seja, os municípios receberão igual ou no valor maior o FPM de 2023 comparando a 2022. Nenhum Município ficará sem recursos. O fato é a falta total de planejamento, a falta de diálogo e de busca de entendimentos que o Gestor Bruno Cunha Lima não tem. Campina Grande vive um apagão no seu planejamento, máquina inchada como moeda de troca de votos, um governo ineficiente em todos os setores, não sendo competente para lidar com os reais problemas da população. A falta de revisão do plano diretor como principal lei de planejamento do município demonstra a falta de interesse com um plano mínimo de gestão, é o governo do amadorismo, do espontaneísmo, das aparências nas redes sociais.
Campina Grande não pode continuar sendo administrada por um grupo que desde 2012 só empobrece a população e não consegue liderar um novo ciclo de prosperidade econômica, políticas públicas planejadas e diálogo social com a pluralidade do município. Esse modelo é reinaugurado por Romero Rodrigues e conta com a versão atual autoritária de Bruno Cunha Lima.
A culpa não é do Governo Lula! A culpa é do desgoverno Bruno Cunha Lima e seus aliados!
Campina Grande, 01 de outubro de 2023