Em ato de rua, servidores da saúde criticam secretaria de administração e marcam novo protesto para próxima semana

Ao final do protesto, uma nova manifestação foi confirmada para a próxima terça-feira.

Foto: Ascom

Os servidores da saúde retornaram para novos protestos nesta terça-feira, dia 27, em frente a Secretaria Municipal de Administração cobrando uma extensa pauta negligenciada pela prefeitura na efetivação de seus direitos trabalhistas, como a Lei do PrevineBrasil, o cumprimento dos planos de cargos da Saúde e dos ACS/ACE, o reajuste da Data-Base e melhorias nas condições de trabalho.

Ao final do protesto, uma nova manifestação foi confirmada para a próxima terça-feira. O ato aconteceu respeitando os protocolos sanitários, com o uso obrigatório de álcool em gel, máscaras e a presença limitada de servidores.

Na ocasião, o presidente do Sintab Giovanni Freire destacou a importância do serviço público durante a pandemia em Campina Grande, com os profissionais da saúde trabalhando em condições precárias nas unidades de saúde, funcionando com equipamentos de proteção individual em falta ou de má-qualidade.

“Não nos faltam motivos para paralisação e greve, mas esses servidores decidiram salvar vidas em respeito aos homens, mulheres e crianças dessa cidade”, disse ele.

O secretário de administração, Diogo Lyra, foi alvo de críticas dos manifestantes. Responsável pelo andamento dessas pautas na gestão, continua sem querer receber o Sintab e trabalha em local desconhecido. Mais uma vez não foi encontrado pela direção do sindicato para receber as demandas dos servidores.

“Queremos dizer a todos para não se intimidar com ameaças de qualquer gestão ou secretário. Estamos do lado da verdade e dos servidores e não sairemos das nossas fileiras de batalha”, concluiu Giovanni.

Ao final do protesto, os servidores decidiram continuar a mobilização em defesa dos seus direitos trabalhistas e marcaram novo protesto para a próxima terça-feira, dia 03, na Secretaria Municipal de Saúde, a partir das 09h30.

“Não estamos aqui a cobrar o impossível, e sim o que é necessário”, disse um dos manifestantes no ato. E lembrou que as péssimas condições de trabalho podem se refletir no atendimento ao público: “Não estamos apenas pedindo pelos trabalhadores, mas sinalizando para a necessidade da sociedade campinense, com o SUS funcionando em sua plenitude, atendendo bem”, destacou o agente de saúde que preferiu não se identificar.

Franklyn Ikaz, diretor do Sintab disse que é muito difícil para os trabalhadores da saúde, durante a pandemia, sabendo que poderiam fazer mais, faltar as condições mínimas de trabalho. “O prefeito não faz porque não quer, porque não tem compromisso com a população. Por que não nos recebe? Por que não quer resolver os problemas.

Ele decidiu pelo ‘não’ e quem paga as contas são os servidores e a população”, afirmou aos manifestantes. Para mais informações, entre em contato com o Sintab através das redes sociais no Facebook e Instagram, ou através do fone (83) 3341-3178.

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